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Este é um bom contributo para a discussão - que até veio do Brasil - das biografias autorizadas e não autorizadas e sobre o que é que um biógrafo pode ou não dizer sem a consulta dos familiares. Aqui não se trata de uma biografia mas de umainiciativa pública em relação à qual não estou sequer a par. Mas o problema de fundo que se coloca é o mesmo: pode haver a revelação de facetas de uma figura que já morreu sem a autorização de familiares? Para gente como Pedro Costa, Margarida Gil, Manoel de Oliveira, Maria Velho da Costa, Herberto Helder e Rui Chafes, não. "Na carta (escrita por estas personalidades), lê-se que a sessão de leitura de textos de César Monteiro, revelando uma faceta menos conhecida do realizador, é feita sem ter sido pedida autorização ao filho, 'que é quem detém os direitos autorais do poeta-cineasta'". Voltarei ao assunto porque me interessa - e porque tenho sido praticante do género biográfico e considero que nestas situações há um meio termo que se pode alcançar.
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