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“At the age of 46 I'm still one fucked-up little kid” (Mark Kozelek & Desertshore)
O melhor concerto que já vi do rapaz. E já lá vão três, com modalidades diferentes (uma delas com os Red House Painters). Esta é a modalidade a solo. O som em Torres Vedras estava impecável. O tamanho da sala é o adequado. As músicas - dos Sun Kil Moon, do Markinho em versão mono ou em colaborações - continuam a ser o que são: a celebração melancólica disto. E, continuo a achar, a mais bela e poética conjugação voz-instrumentação que já ouvi em dias de emocional melomania. No intervalo fui tomar uma cerveja (inexistente no local) aos bares do centro e uma alma generosa ofereceu-me um fino e a possibilidade de trocar uns cromos sobre gostos comuns antigos e novos, como os Vampire. Depois do concerto, apanhei o anjo com mau feitio a dar abraços às pessoas. E, tendo possibilidade (por circunstâncias que pouco interessam) de ir tomar um copo com ele, entendi que o melhor era voltar para Lisboa com os meus.
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