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Passados 44 anos do 25 de Abril, já sabemos discutir?

por Nuno Costa Santos, em 25.04.18

Passados 44 anos do 25 de Abril, será que aceitamos as ideias dos outros, sem logo os categorizar negativamente quando não coincidem com as nossas? Ou será que a democracia por aqui é praticada nos gestos de livremente dizer e votar e não compreende a convicção generalizada de que viver em liberdade também consiste em aceitar que é no debate civilizado de convicções diferentes e conflituantes que se cumpre a vida diversa das sociedades democráticas?

 

O resto do artigo aqui.

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publicado às 22:39

Eu e um cão

por Nuno Costa Santos, em 11.04.18

Fui no outro dia a uma farmácia à noite. Ao entrar e aproximar-me do balcão, senti que estava a ser olhado. Era um cão com um ar sério, direi quase triste, sentado junto às pernas dos donos, que conversavam em modo animado com o farmacêutico sobre um assunto que não captei. A dada altura pareceu-me que o assunto nada tinha a ver com medicamentos ou com saúde. Eles falavam, falavam de algo exterior à farmácia, gesticulavam, apontavam lá para fora. Mais ou menos assim. Os senhores a discutir o aprofundamento da Zona Euro. Eu e um cão, espreitando-nos, curiosos, um pouco desconfiados, à espera de aviar as receitas.

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publicado às 16:20

Tão cedo

por Nuno Costa Santos, em 08.04.18

Durante uns dois, três anos, algumas senhoras aqui do bairro frequentaram a mercearia aqui do canto, onde trabalhavam uns belos rapazes indianos do Punjab. Era vê-las a demorarem-se no espaço, entre repolhos e mandarinas, entre um ou outro mimo feito à sua aparência, entre uma ou outra sugestão de fruta e de vegetais. Um dia, os rapazes foram-se embora. Emigraram para um país que lhes dê melhores condições para viver. As senhoras ficaram desiludidas. Foram abandonadas. Traídas, até. É por isso que os indianos que hoje exploram o espaço têm-no vazio, com pouquíssimas visitas. Eles não sabem a história que os antecedeu. Eles não sabem que as senhoras ainda estão magoadas e que tão cedo não se vão deixar novamente enamorar.

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publicado às 00:16

Victor Cunha Rego 2

por Nuno Costa Santos, em 07.04.18

Os dias de amanhã é o testamento moral de Victor Cunha Rego, segundo Vasco Rosa, que procurou neste trabalho de edição fazer o elogio do melhor jornalismo e fixar a prosa de uma personalidade marcante que, num período conturbado, trouxe do Brasil e de outros países uma nova e decisiva visão dos acontecimentos políticos e sociais.

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publicado às 23:19

Victor Cunha Rego

por Nuno Costa Santos, em 07.04.18

Quarta, 11 de abril, é lançado na Gulbenkian Na Prática a Teoria é Outra (D. Quixote), reunião dos textos de Victor Cunha Rego. Relembramos o seu percurso na escrita e na vida

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publicado às 23:17


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