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Como podemos refrear o gesto do homem, agora que se acha Deus, olhando o mundo cá em baixo a partir dos lugares mais cimeiros, ajudado por moscas comandadas? Sim, falo dos drones, aparelhos que vão oferecendo planos na vertical de urbes e campos, até há pouco reservados às aves mais aventureiras, sujeitas à dança da ventania e das chuvas, e que por isso merecem o benefício de uma vista inacessível a quem entre abrigos segue. Como se lida com este perigo para a circulação aérea neste Parque Natural do Novo-riquismo, agora que os drones como que tomaram o lugar dos carros, quanto mais caros e vistosos melhor? Não sei, não. Mas peço às autoridades para saberem. E para nos protegerem de um atrevimento que os céus e os aviões não pediram.
De um momento para o outro levaram-nos as casas. Lisboa deve estar com o sistema de videovigilância avariado.
Cançoneta folk de um corajoso bardo de Newcastle pouco habituado a likes. "In the morning we/March across the sea/To the sunken monastery/To face our faceless enemy".
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