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Há uns meses escrevi sobre uma tromba de água que desalojou algumas famílias na minha terra, São Miguel, Açores. Aconteceu no Verão, estação habitualmente quieta durante a qual se esperam mais bronzeadores do que telhados que nos abriguem dos raios chegados de um céu que nos desprotege, contrariando o título de um famoso livro de Paul Bowles.
O Correio dos Açores trouxe uma boa história: um lavrador que protegeu as casas colocando dois tractores na estrada e desviando assim as águas para a ribeira. Como se chamava o homem? João Coração. Nome que oferecia intensidade simbólica a um gesto raro.
Nestes dias os Açores foram de novo atingidos pela fúria de uma Natureza que parece escolher os lugares menos equipados para causar medo a pessoas calejadas pela injustiça das intempéries.
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