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Os Slowdive estão de regresso e com eles vem aquele sentimento de melancolia que, mais do que entristecer e paralisar, aconchega, faz sentir bem. Casulo sonoro que acolhe quem os quiser ouvir, não é preciso muito para se revelar. Bastam uns acordes de guitarra, uns efeitos de produção, um rodar de botão misterioso que torna poéticas as massas de som. E de súbito já não estamos fora de água, banhistas existenciais a apanhar as correntes de ar da superfície. Somos mergulhadores a pesquisar os mistérios de um fundo do mar feito de subtilezas. Como diz no documentário da Pitchfork sobre a banda, Alan McGee, o homem do catálogo Creation, os Slowdive, depois de se terem tido algumas dificuldades de respiração numa época – o início dos anos 90 – interessada em bandas, numa enérgica fase de afirmação (como os Oasis, os Blur e os Suede), encontraram agora, passada a primeira década dos anos 2000, um tempo que os sabe acolher e celebrar sem pressas.
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