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O que é que leva alguém a querer ser árbitro? Continua a ser dos maiores mistérios da humanidade (ao pé disto a existência ou não de Deus é um pormenor). Não há árbitros amados. Há, aliás, três condições que não se deseja a ninguém: árbitro, ministro da Educação e escultor do busto do Ronaldo.
Não há cadernetas de árbitros. Nenhum português sai à rua para celebrar a passagem de um autocarro cheio de árbitros com garrafas de champanhe na mão. Nenhum árbitro dá nome sequer a um aeródromo. E já lá vão 43 agressões só esta época. É por isso de saudar a coragem de quem se mantém em funções na arbitragem e quem as assume. Isto num momento em que o País se escandaliza com uma joelhada a um árbitro, como se o que marcasse o ambiente desportivo todas as semanas fosse a meditação transcendental.
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