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Durante as operações antiterroristas na Bélgica, a imprensa nada disse sobre o assunto e os cidadãos belgas tweetaram gatos. Para quem não faz parte da confraria felina (nesse clubismo sou um ultra dos cães), por uma vez os gatos em barda na Internet fizeram-me sentido. Foi um gesto de quem sabe que o direito a informar se relaciona com outras urgências da vida de cada um. O Garfield tornou-se a manchete necessária.
Não percebo porque é que por cá todas as operações recentes em alguns bairros portugueses no sentido de procurar suspeitos de envolvimento na causa terrorista e todos os reforços imediatos de polícias – nos estádios e nas mesquitas, por exemplo – são noticiados de um modo sublinhado. Aquilo que devia ser feito com reserva emerge com um aparato que nada acrescenta. Se é para tranquilizar, posso dizer que não me tranquiliza. Até é capaz de me oferecer pesadelos.
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